A depressão é uma doença que afeta o humor. Ela se apresenta em vários níveis. Geralmente está associada a algum evento traumático não elaborado (embora não seja regra) e um desequilíbrio químico dos neurotransmissores.
O número de casos de depressão tem aumentado consideravelmente. No Brasil, a doença já atingiu 10,4% da população, índice considerado alto pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Depressão não é um sinal de fraqueza e não é “frescura”.
Nos tempos modernos, é comum as pessoas se definirem como depressivas, mas é importante ficar atento a algumas considerações:
– A depressão rebaixa o humor ocasionando principalmente um sentimento de tristeza, mas vale a pena lembrar que todos nós temos momentos ou fases em que ficamos tristes sem necessariamente termos depressão.
– Além da tristeza, a depressão causa sintomas como fadiga, desânimo, alterações no sono e alimentação, ansiedade, perda de interesse por atividades das quais gostava, auto estima prejudicada, dentre outros. Porém, nem todas as pessoas têm todos os sintomas e a presença dos mesmos também não quer dizer necessariamente que a pessoa tenha depressão.
– Só um profissional tem a capacidade de diagnosticar se alguém tem depressão ou não.
– A automedicação pode ser perigosa. Todo medicamento traz efeitos colaterais e apresentam reações quando combinados entre si, por isso essa indicação também deve ser feita por um profissional capacitado. Uma medicação que tem efeitos positivos para uma pessoa nem sempre vai ter os mesmos efeitos para outra pessoa.
O tratamento inclui psicoterapia e uso de medicamento quando necessário, associados a um plano de ação individualizado. É sempre bom enfatizar que sendo uma doença, não basta apenas o esforço do sujeito para que a melhora aconteça.
O autoconhecimento é fator importante na identificação e na condução do tratamento. Também por isso a psicoterapia é essencial ao tratamento.