A reflexão de hoje é sobre uma característica inerente a todo ser humano embora acometa mais as mulheres do que os homens: a ansiedade.
Diante da proximidade de um acontecimento ou situação de perigo real ou imaginário, medo ou mesmo algo muito esperado ou desejado, o Sistema Nervoso Central se excita e produz uma sensação desagradável de agonia. A ansiedade é essa resposta do corpo ao que se passa no psíquico que até certo nível é “normal” e até mesmo esperada. As sensações corporais geralmente são taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, constipação intestinal, dentre outras.
A tendência da maioria das pessoas é criar mecanismos (como comer demais ou roer as unhas, por exemplo) para aliviar tais sensações. O problema é que além de não solucionar a raiz causadora da ansiedade, esses mecanismos muitas vezes, geram outros problemas.
O que se deve ficar atento é quando o nível do incômodo está acima do que o sujeito pode controlar.
É crescente o número de pessoas que tem uma ansiedade intensa, mas que não conseguem identificar qual expectativa está causando esse desconforto.
Em alguns casos existe a necessidade de uma intervenção medicamentosa (que deve sempre ser indicado por um especialista), porém na maioria das vezes o acompanhamento com um(a) psicólogo (a) – que vai avaliar o histórico, a intensidade e o comprometimento psíquico e elaborar estratégias de alívio e enfrentamento – traz resultados satisfatórios.